terça-feira, 28 de setembro de 2010

pingu


pingu tem 5 anos de idade e está numa fase de testar seus limites, brincar, por seus conhecimentos em xeque, ousar, ousar e ousar.
lembra o seu filho ou a sua filha? pois é, lembra o meu também, apesar dele ser bem mais novinho que o pingu.

vez ou outra assistimos com o tito pelo youtube e ele curte bastante (quando resolve se concentrar, obviamente).

o desenho é bem simples e tem sempre algumas lições de moral para as crianças pequenas, com gráficos simples e temas curtos (os episódios não são extensos).
uma das coisas que acho mais interessante é que a fala do desenho não é em nenhuma língua conhecida por nós; todos falam "penguinise".
claro, porque eles são pinguins...



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foto: arquivo pessoal

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sobre fraldas de pano e o meio-ambiente

lembra daquela cena que você pinta na sua cabeça quando alguém fala "fralda de pano" (uma fralda quadrada toda branca dobrada em forma de triângulo e presa com alfinetes em volta do bebê)? ok, esqueça isso. hoje em dia já é possível usar fraldas de pano com material resistente, com design bacana e com mais segurança e conforto para o bebê.

há quem precise recorrer às fraldas de pano porquê seu bebê tem alergia às descartáveis; há quem as prefira por conta da proteção ao meio-ambiente, já que fralda descartável agride demais nosso ecosistema; há quem simplesmente não pode ou não concorda em pagar uma grana alta nas fraldas descartáveis...

o fato é que, mais do que nunca, podemos contar com soluções bem práticas, baratas, com qualidade e bonitas para deixar os filhos apenas com fraldas de pano.
nós optamos por esse caminho por conta da preocupação com o meio-ambiente, mas depois ficamos também bem contentes com a economia que ele nos trouxe!

estima-se que são necessárias mais de 5.000 fraldas descartáveis para um bebê, do momento em que ele nasce até a hora de "desfraldar".
muita coisa, não?
imagine a pilha de material não-reciclável que você despeja no meio-ambiente SÓ com fralda descartável! e o pior, esse tipo de material leva quase 500 anos para se decompor!

com as modernas fraldas de pano, você só precisa de algumas poucas dezenas para conseguir dar conta do recado com seu filho ou filha e pronto.
praticidade, conforto e pensamento ecológico.
há quem diga que a conta não é tão simples assim, pois as fraldas de pano tem de ser lavadas e o consumo elevado de água não é lá tão ambientalmente correto assim.
mas o fato é que para se produzir uma fralda descartável (imagine uma fábrica trabalhando em alta escala) também se usa água, seja diretamente, no processo de fabricação, ou indiretamente, por meio da energia elétrica absurda que uma fábrica consome.
(para ver mais sobre essas contas, clique aqui)

no brasil há alguns fabricantes de fraldas de pano (ou "fraldas ecologicamente corretas"), mas, particularmente, não gostei das que vi, seja por causa dos cortes do produto, que dão o "encaixe" no corpo do bebê, seja pelo material ou simplesmente pela aparência.
(mas há alguns modelos nacionais bem interessantes fabricados pela baby slings)

a nanã começou a pesquisar no amazon.com fraldas de pano gringas e achou umas bem legais.
as que mais gostamos foram as da bumGenius, que tem um design bem legal e cores muito bonitas.
conseguimos importá-las pra cá por um preço bem em conta e estamos muito satisfeitos até hoje, com o tito com quase um ano de idade.

o modelo que escolhemos é feito de um material impermeável por fora e que leva na parte interna refis feitos de microfibra de bambu, e tudo pode ser lavado na água quente ou fria e seca bem rápido.

em algumas raras ocasiões recorremos às fraldas descartáveis sim (como numa longa viagem, onde não vai dar pra ficar lavando as fraldas de pano), mas na enorme maioria das vezes o titão tá com as fraldas de pano, na alegria e na tristeza, e tem sido super tranquilo assim.

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vale a pena conferir: planeta sustentável



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imagem: http://opopulo.blogspot.com/2008/03/fraldas-de-papel.html
foto: arquivo pessoal, tito com 11 meses

terça-feira, 7 de setembro de 2010

baita respeito às mães solteiras

eu pedi demissão e fiquei alguns dias em casa com a nanã e o titão, curtindo a rotina de casa e esperando o momento da mudança de cidade chegar.
enquanto isso, a gente combinou dela "tirar uns dias de folga" enquanto eu ficaria com as principais tarefas de cuidado com o nosso pequeno: trocar fraldas, dar banho, escolher as roupas, passear, brincar, por pra dormir, levar ao sol, dar de comer, e tudo de novo partindo do começo várias vezes ao dia...

lá estava eu com o tito por horas a fio por vários dias seguidos, enquanto a nanã cuidava da casa, colocava seus assuntos pessoais em dia, arrumava as nossas papeladas e vez ou outra (principalmente nos momentos de desespero) me ajudava.

em três ocasiões do dia ela sempre me dava uma mão:
1. hora de fazer a comida dele;
2. hora de dar banho;
3. quando eu precisava resolver alguma coisa ou ir ao banheiro.

nesses dias eu dei parabéns a minha esposa várias vezes e constatei "você trabalha mais que eu".
pedi desculpas pelas vezes em que eu insinuei que ela ficava em casa o dia todo enquanto eu estava fora trabalhando, que ela poderia aproveitar melhor o tempo para fazer outras coisas, que cuidar de um filho não era assim tão complicado.
senti vergonha, conversamos, me senti um babaca por não tê-la ouvido antes quando ela dizia estar muito cansada e até esgotada emocionalmente.

e isso porque eu estava há poucos dias nessa rotina e com ela em casa pra me ajudar a qualquer momento!

depois disso fiquei pensando em como deve ser difícil para uma mãe cuidar de seu(s) filho(s) sem ter nenhuma pessoa 24 horas por dia para ajudar, seja para ela ir ao banheiro, ir tomar um banho, deitar um pouco quando está com dor nas costas, ou simplesmente ter uma pausa para tomar uma água em paz.
complicado.

tá certo que há bebês e bebês e alguns deles são bem tranquilos e quase não dão trabalho, mas há os que são muito intensos, choram demais, demandam atenção extra, dormem pouco, se irritam muito e os cuidados tem que se redobrar.
nos casos de bebês assim, mais difíceis, as mães solteiras que cuidam sozinhas dos filhos merecem mais respeito, pois a tarefa não é nada mole.

a mãe solteira que cuida dos filhos muitas vezes não pode se dar ao luxo de tomar um banho relaxante e um pouco mais demorado, pois sabe que tem que correr para olhar o bebê, estar a postos caso ela precise agir, amamentar, etc.
e o pior é que na nossa sociedade as pessoas tendem a olhar com ares de reprovação para a mãe solteira, rola aquele lance de "família não pode se desfazer", "se engravidou tem que casar" e outras tolices que sabemos que existem por aí.

portanto, mais do que nunca eu falo: tenho um baita respeito às mães solteiras.

(se você é uma delas e tem que se virar sozinha, parabéns, sei que não deve ser fácil)

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imagem: http://shopbyog.blogspot.com/