terça-feira, 10 de agosto de 2010

mais carinho = menos estresse


no último 26 de julho o jounal of epidemiology and community health (jornal de epidemiologia e saúde comunitária) publicou um estudo que mostra que dar bastante carinho e afeto ao bebê nos primeiros meses de vida os ajuda a serem adultos mais equilibrados emocionalmente.

o estudo, intitulado "mother's affection at 8 months predicts emotional distress in adulthood" (algo como "afetividade materna até os 8 meses dita o sofrimento emocional na vida adulta") durou vários anos e contou com a participação de 482 pessoas (homens e mulheres) da cidade de rhode island, nos estados unidos.

já acreditava-se na forte relação entre o afeto materno nos primeiros dias e meses de vida do bebê com uma vida adulta mais equilibrada e tranquila do ponto de vista emocional, mas até então os estudos feitos baseavam-se unicamente em lembranças obtidas pelos entrevistados já na fase adulta.

o novo estudo teve início na década de 1960, época em que a interação entre bebês com até 8 meses e suas mães foi analisada por psicólogos e classificadas numa "escala de afetividade".

por meio de testes, vários dados a respeito da afetividade entre esses adultos quando bebês e suas mães foram comparados, sendo então relacionados ao seu controle emocional na vida adulta.

nos casos em que o "grau" de afetividade foi "baixo" ou "normal" não foi observada muita variação entre os  níveis de ansiedade, hostilidade e controle emocional dos adultos. no entanto, quando a afetividade entre mãe e bebê foi considerada "elevada", os adultos mostraram desempenho muito melhor a respeito desses indicadores.

diz o estudo: "elevados níveis de afeto das mães para com seus bebês de até 8 meses são associados a menores sintomas de problemas emocionais em seus filhos 30 anos mais tarde, quando comparados a filhos de mães que demonstraram índices baixos ou normais de carinho e afeto".

"as descobertas apresentadas apóiam fortemente a afirmação de que até mesmo as experiências dos primeiros momentos de vida de um bebê podem influenciar na sua saúde adulta e enfatizam a importância de se ter um relacionamento altamente afetivo (com o bebê)".

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imagem: arquivo pessoal

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